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sábado, 10 de setembro de 2011

A PRIMEIRA VEZ

Era uma noite no meio da semana....eu me lembro bem. Você falando com voz de algodão doce e eu sonhando que fazia parte de uma dessas historias românticas que se lê por aí.
Lembro de quanto tudo aquilo me prendia a atenção, ao mesmo tempo que me vinha à boca um certo sabor delicioso, mesmo sem ter comido nada. E também sentia uma brisa perfumada envolvendo o ambiente, tendo seu sorriso indecifrável como música de fundo.
Que sensação agradável e estranha tive naquela noite! Hipnose pura;  uma letargia que ativava a mente, tanta fantasia, sonho...admiração por você.
Não conseguia desviar meus olhos, era incapaz de esboçar um movimento, não enxergava nada, exceto sua beleza e aquela luz cegante que vinha de você.
Sabia desde então, que aquele moleque gordinho e travesso que voa por aí com seu arco e flechas no torsinho resolvera brincar justo comigo, a partir daquele momento.
Decidi por mim mesmo, que o amor e a atração são brinquedos de adultos, então deixei o menino ficar por ali.Deixei o menino me guiar, me levar às terras do nunca, das fadas, duendes....provar das poções e encantos do amor. Quem sabe te encontre num desses brinquedos ou dentro do espelho mágico alguém nos revele, fazendo-nos crer que  pudéssemos ser  complementos.

Um comentário:

  1. Fiquei feliz por ter criado essa pequena crônica.....parabens dra Célia, você ainda não perdeu a sensibilidade, apesar de tudo!

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